domingo, 2 de maio de 2010

O Jornal Pif Paf


O primeiro número do jornal Pif-Paf saiu com a data de 2 de outubro de 1894 e se encerrou em 25 de dezembro do mesmo ano; a segunda data teve início no dia 23 de julho e durou até 31 de dezembro de 1865. Com a estréia do Pif-Paf a população de São Paulo começou a reconhecer os políticos por imagens. Essa é a principal característica desse meio de comunicação. O artista responsável pela arte dos desenhos foi Agostini, artista que cresceu entre a arte italiana e a francesa, criava, com Diabo Coxo, seu primeiro jornal ilustrado e de caricaturas. Agostini fez da sátira e da caricatura uma arma de combate, e tratou, através das imagens, dos temas mais eloqüentes do período: a abolição, a Guerra do Paraguai, a campanha republicana. Depois de seis anos de exílio em Paris, Agostini editaria ainda o Don Quixote (1895-1902), publicação que carregava no seu título a alegoria a esse cavaleiro das utopias.

Uma novidade importante do jornal Pif-paf é que houve uma reprodução recente do mesmo. Suas capas uniam humor diferente e projeto gráfico moderno, criação do austríaco Eugênio Hirsch. A publicação nasceu da demissão do humorista das páginas de O Cruzeiro, principal revista da época, ele trabalhou por 25 anos e saiu por ter escrito uma irreverente Verdadeira História do Paraíso.

Em 2005 o jornal Pif-Paf voltou a circular: “Quatro décadas já se passaram, mas aqueles quatro meses de 1964 continuam sendo lembrados pelo que influíram no jornalismo, no humor e na inteligência do Brasil.

“Os históricos oito números da revista ‘Pif Paf’, criada e liderada por Millôr Fernandes, estão deixando de ser preciosidade de sebos e voltando às ruas”, disse Luiz Fernando Vianna sobre a coleção fac-similar Pif Paf Quarenta Anos Depois que foi lançada dia primeiro de março de 2005 no rio de j
aneiro.

Um comentário:

Unknown disse...

Acho que houve uma certa confusão de datas, não ? Bem, conheço o PifPaf como um jornal de 1964. Não do séc XIX.

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